terça-feira, 16 de março de 2010

Zé Ignácio visita as obras

O ex-vereador e líder comunitário, José Ignácio Vieira esteve, em 15 de março, visitando as obras no Morro Redondo. Apesar de ser evangélico ele é um dos doadores de material de construção para a obra. "Depois que vi um videodocumentário sobre a artista plástica Vilma Nöel e ela disse que procura dar ao trabalho dela uma amplitude além, ai lembrei de uma passagem biblíca sobre uma visão de Pedro, onde aparecia um lençol cheio de animais puros e impuros e com a ordem dele matar e comer, ele relutou em ter a ação, mas ai ouviu uma voz dizendo que não existe nada impuro desde que Deus tenha purificado. Desde que a obra seja boa não tem que ficar olhando detalhes", justificou Zé Ignácio.
Ele gostou do que viu, das melhorias na trilha, da sinalização e das propostas das obras, que visam a valorizar a beleza natural do Morro Redondo. Zé Ignácio sempre valorizou esse atrativo turístico ipoemense e fez até um poema para o Morro Redondo e região, os versos foram publicados na Tribuna Regional, em 15 de maio de 2006.
Morro Redondo
José Ignácio - 2006

É mais bonita a natureza
Lá no Morro Redondo...
Tem uma linda cachoeira
E é onde o sol se esconde.

O “anis” é a Balsana
Outros dizem cheirosa.
Uma areia muito branca
E a canela-de-ema oleosa.

Quincas é o pai dos Santos
E também do Rodrigues.
Luzia a mãe de encantos
Pessoas simples e humildes

Ecossistema de pontos diferentes
Hoje “mirante do vale”
Sem oportunidade inerente
A justiça vem mesmo tarde.

Patrocínio fazia gamela.
Gostava do golo e cachimbo.
Pisava torto a sua égua
Mas, não erravam o caminho.

Os circuitos deram sementes...
Ouro, Estrada Real e Serra do Cipó.
Nesta terra os Quelementes,
Faziam foice, machado e até enxó.

Tinha um Juiz de Paz.
Que se chamava Alvim,
Possuía muito cristal,
Lá morava o Juca Martins.

Uma lagoa se tomou famosa,
No extremo do distrito.
Conhecida de forma jocosa,
“Bicudo” na divisa do Município.

Terra de Raimundo Miguel
E o velho Pedro Braúna.
Parece estar perto do céu,
Olhando lá da Criciúma.

De Ipoema é o topo do mundo
É o encontro do além...
Uns estudando Sigmund,
Outros seguindo a Estrela de Belém.

É um ponto de encontro
De sentimento profundo.
A gente fica em espanto,
Parece um outro mundo.

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