sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vilma Nöel já está com a mão na arte


Vilma Nöel chegou de Nova Iorque, cidade americana onde reside, para mais uma temporada no Brasil. A artista plástica está em seu ateliê, em Coronel Fabriciano, trabalhando na execussão das obras para o Morro Redondo. Estive lá, no dia 28 de janeiro, para adquirir matéria-prima para a obra e aproveitei para ver a beleza dos trabalhos.
A escultura do Senhor do Bonfim está em fase de acabamento. Até mesmo antes do acabamento e da pintura a obra de arte impressiona por sua beleza, é uma peça ímpar que provavelmente virará marca do Santuário Senhor do Bonfim, de Ipoema. Na foto acima Vilma Nöel mostra um dos ornamentos que será colocado nas pontas da cruz, falta também inserir a representação do Divino Espírito Santo, uma característica da imagem do Senhor do Bonfim.
A artista também já fez uma maquete com mais de dois metros da escultura "O Destino", obra que está sendo viabilizada graças a Lei Drummond, tendo a Transportes Cisnes como incentivadora, além do apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo e da Polikini.
Amiga de longa data Vilma Nöel abraçou o Morro Redondo doando a imagem de Senhor do Bonfim e fazendo "O Destino" por um valor simbólico. Tais obras de arte irão, com certeza, engrandecer Ipoema e contribuir para firmar o nome do distrito como uma das referência na Estrada Real.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Turistas sensibilizam com o projeto


Os turistas que ficaram na Pousada Tropeiro Real, de 23 a 25 de janeiro, doaram R$150,00 para as obras do Santuário Senhor do Bonfim, o dinheiro será utilizado para compra de cimento. Eles tiveram a oportunidade de conhecer o projeto de perto e ficaram encantados com a beleza do Morro Redondo e com a importância dos investimentos que estão sendo feitos lá. Os doadores que abraçaram essa causa são: Pedro Valério, Claúdia Daniella, Sílvio Vilaça, Paula Araújo e José Teixeira. Outros R$94,00 foram colocadas numa urna instalada na Pousada Tropeiro Real, o dinheiro já foi utilizado para aquisição de material de construção.
As obras no Santuário já foram retomadas e toda contribuição em dinheiro ou em material de construção é bem vinda. Contatos pelo fone 8808-9294 ou pelo e-mail: rjober@uai.com.br

Revista DeFato publica matéria sobre ações no Morro Redondo



A revista DeFato dedicou duas páginas, de sua edição de janeiro, para falar sobre os projetos de Ipoema para o Morro Redondo. A matéria mereceu até chamada de capa onde diz: "Revolução em Ipoema: novidades que vão aumentar a fé e os turistas". Vale lembrar que a DeFato também já deu sua contribuição financeira para o projeto ela é uma das doadoras dos novos bancos do Santuário Senhor do Bonfim. Veja a matéria na íntegra.

IPOEMA REVOLUCIONÁRIA

Revitalização da capela de Senhor do Bonfim, de Morro Redondo e criação dos
caminhos para a localidade mexem com o entusiasmo popular na velha Aliança

José Sana

Primeiro foi o Museu do Tropeiro. Em volta dele, várias iniciativas culturais e históricas de grande porte nasceram com entusiasmo. Depois, uma rede de pousadas na região, que serve de suporte aos turistas. Agora é a vez do Morro Redondo, uma região situada a 12,9 quilômetros da antiga Aliança, na direção de Cachoeira Alta. A história da região é interessante e está reforçada pela existência de uma entidade muito coesa, a Associação Comunitária Rural do Maná, Montes Claros, Morro Redondo, Cachoeira Alta, Campestre, Cedro e Laranjeiras. À frente do projeto, como idealizadores e coordenadores, duas figuras conhecidas na região: o padre Luciano Simões e o fotógrafo Roneijober Alves de Andrade.
O que está sendo feito é um trabalho de longo prazo. Além da revitalização da Capela do Senhor do Bonfim, haverá mais novidades. O caminho de Santa Cruz é outra notoriedade: ele remete a fé religiosa à Idade Média, segundo os historiadores. A celebração começou quando foi descoberta uma imagem do Senhor do Bonfim por Santa Helena, mãe de Constantino, imperador romano que se converteu ao Cristianismo em 320 d.C.
Duas datas já estão definidas para uma festa histórica: dias 1° e 2 de maio. No sábado, a inauguração propriamente dita e, no domingo, antecipando-se à Festa de Santa Cruz, dia 3, a caminhada seguirá do distrito ao lugarejo, e será encerrada com missa e outras celebrações intermediadas por grupos folclóricos e a multidão rural que não falha. Os recursos financeiros para a obra vêm, aos poucos, do empresariado itabirano e da Prefeitura.

HISTÓRIA DA CAPELA
Ipoema, distrito de Itabira, capta forças para suas iniciativas turísticas e culturais de todos os lados. Basta lembrar a festa de Santa Cruz, realizada em 3 de maio do ano passado: as pessoas saíram debaixo de chuva, carregando cruzes e cantando até o alto da serra de Morro Redondo. Todos se assustaram com a participação do povo, que não se importou muito com a chuva fina que insistiu em cair durante toda a manhã. A história da capela começou em 1925, como informa Roneijober Andrade, mas diz ele que a primeira igreja caiu com o tempo. O segundo pequeno templo tem data de construção desconhecida. Só se sabe que foi erguido ao pé do morro e arrancado por uma forte ventania. A atual — é ainda Ronei que informa — foi edificada entre 1988/1989, tendo sido entregue à comunidade em maio de 1989. Em 1994, iniciou-se o trabalho de ampliação, concluído em 200
Apesar das obras de melhoria, poucos anos depois a capela foi praticamente abandonada devido à dificuldade de acesso. Também a Festa de Santa Cruz ficou esquecida por um bom tempo.
Em 2004, Roneijober Andrade, durante suas explorações do local em busca de novos ângulos para registrar imagens fotográficas, descobriu a possibilidade de se fazer uma trilha mais suave para o cume. Ele levou a ideia ao então secretário municipal de Obras, Carlos Henrique Silveira de Souza, em 2007, quando a Prefeitura abraçou definitivamente a causa, promovendo não só a implantação da nova trilha como outras melhorias citadas pelo coordenador das obras: mirantes, conclusão dos banheiros, revitalização dos caminhos, entre tantas. As realizações foram entregues à comunidade, em 3 de maio de 2008, quando esteve presente o primeiro pedreiro que trabalhou no local, em 1988: Juscelino de Castro.

REVOLUÇÃO IPOEMENSE
O projeto Abrace o Morro Redondo já é mais um referencial do turismo em Ipoema. Ele se resume numa série de ações que já estão sendo desenvolvidas para valorizar ainda mais a beleza natural do lugar. Eis alguns pontos especiais mencionados pelos líderes do movimento: implantação do Caminho de Santa Cruz: — sinalização dos 12,9 km do trajeto Ipoema a Morro Redondo com 14 cruzeiros que eram dormentes da linha férrea da Vale, para se constituir em um mosaico de informações históricas, culturais, ecológicas, etc.; — revitalização da capela: modificação da fachada, construção de torre e reforma geral; ornamentação de um novo altar com uma imagem do Senhor do Bonfim, doação de Vilma Nöel (Vilma também prepara uma obra de arte para ficar do lado de fora, a escultura O Destino, sob os auspícios da Lei Drummond via Transportes Cisne); criação de um deque no cruzeiro para que o local possa sediar pequenas apresentações artísticas, incluindo as tradições das guardas de marujos. Para um turismo sustentável será montada uma loja em que os moradores da região comercializarão seus produtos — quitandas, doces, artesanato, souvenirs.
Ipoema mais uma vez é destaque na Estrada Real e segue colhendo os resultados do trabalho dos seus próprios cidadãos. Como muda o distrito! — diz todo mundo que conhece essa jornada de persistência que tem mesmo cheiro de revolução. No caso da nova atração, Morro Redondo, cada um desses cidadãos tem o seu motivo para justificar e se vangloriar: beleza do local, estratégia de visão nos seus 1.224 metros de altitude, ar puro e uma comunidade acolhedora. O entusiasmo termina nas razões do padre Luciano Simões que junta a fé religiosa com história, cultura e turismo: “Morro Redondo é um lugar maravilhoso, onde a gente sente a presença de Deus de uma maneira especial”.

(Com André Nogueira)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dormentes doados pela Vale chegaram


Na tarde de 22 de janeiro, chegou a Ipoema 100 dos 126 dormentes doados pela Vale para confecção da sinalização do Caminho de Santa Cruz. Os outros 26 já estão no pátio da Prefeitura, que ficou responsável pelo transportes das peças da estação de Drumond (Nova Era) a Ipoema. Segundo o administrador distrital, Normando Dias Duarte, após o Carnaval ele destinará um marceneiro da Prefeitura para confecção dos cruzeiros que servirão de sinalização. Cada um terá mais de quatro metros de altura e conterá uma placa com informações turísticas, história, geografia, cultura, ecologia, curiosidades (veja modelo neste blog em postagens antigas).
A parceria entre a comunidade, empresários, a Vale e a Prefeitura através das Secretarias de Obras e a de Desenvolvimento Econômico e Turismo está viabilizando Ipoema a criar mais um marco na Estrada Real.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Padre Luciano acompanha o projeto


Mesmo atribulado com suas funções de padre, administrador da Catedral de Itabira e reitor, Luciano Simões não esquece Ipoema e o projeto do Morro Redondo, pelo qual têm grande carinho. Ele já agendou para participar da Caminhada de Santa Cruz, no dia 2 de maio. Em 14 de janeiro o padre esteve em Ipoema e reuniu-se com Roneijober Andrade para saber sobre os andamentos dos projetos do Morro Redondo. Na oportunidade eles conversaram sobre a abertura de uma conta corrente exclusiva para angariar recursos destinados a revitalização do Santuário Senhor do Bonfim. O padre também esteve na Marcenaria Ipoema (foto) para conhecer o protótipo dos novos bancos do Santuário e a nova mesa do altar, ele aprovou o que viu.