sábado, 7 de maio de 2016
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Abril 30 e maio 1º, em Ipoema: cada um carrega a sua cruz
Dia
30 de abril, lançamento do filme Cruzes ao Vento, de Afra Sana; em 1º
de maio, procissão de Ipoema ao Morro Redondo, comemorando a Festa de
Santa Cruz.
25/04/2016 08h17
Em uma data bem distante, Santa Helena, mãe de Constantino, primeiro
imperador católico de Roma, promoveu a pioneira Festa de Santa Cruz para
comemorar a descoberta daquela que seria a verdadeira “Cruz de
Cristo”. A partir do início do século 20, por volta de 1910, é
celebrada, em Ipoema, distrito de Itabira, Minas Gerais, Brasil,
precisamente na localidade de Morro Redondo, como em vários locais do
mundo, o evento com uma procissão que reúne fé e história.
O filme (55 minutos), de que sou proponente pela Lei de Incentivo
Fiscal, que conta também com a parceria do produtor Laudimir Vieira, tem
o incentivo da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (Lei
Drummond) e a efetiva participação da Transportes Cisne Ltda. Antes de
mais nada, é preciso destacar a dedicação ímpar de duas figuras
dominadas por total amor à causa na Transportes Cisne : o gerente-geral
Albino Pinheiro e a secretária Eliana Moreira. Frise-se ainda a notória
importância de Juliana Carolina Alves Dias, então presidente do Conselho
Itabirano de Cultura para esse projeto executado. Em seguida veio o
atual presidente Marcos Alcântara.
Segundo a história, Santa Helena, ajudada pelo filho Constantino, então
imperador romano, e pelo bispo São Macário, de Jerusalém, visitou a
Terra Santa, e lá foi iniciada uma série de escavações na busca da cruz
até descobrirem o “Santo Sepulcro”, anteriormente coberto de entulho
pelos romanos. A data de 3 de maio de 326 d.C. ficou como marco da
descoberta.
E não é por menos que a sabedoria do povo ipoemense funcionou com
antecedência bem antiga, concentrada não só na sede do distrito, mas
também em Morro Redondo, onde foi erigida, há cerca de 100 anos, a
Capela do Senhor do Bonfim, reconstruída recentemente sob a supervisão
um tanto quanto barroca de Roneijober Andrade. Do trabalho de toda essa
nova estruturação, para retornar os acontecimentos ao tempo do Império
Romano, participaram e participam da mobilização pró-Morro Redondo a
maioria de moradores das localidades próximas: Cutucum, Montes Claros,
Cachoeira das Pedras, Chapada, Olaria, Mundo-Vira, Botica, Laranjeiras,
Ipocarmo, Duas Pontes, Cachoeira Alta, Carioca, Boa Vista, Mata Grande,
Bom Jardim, Conquista, Vargem dos Coutos, entre outros lugares,
incluindo turistas vindos de cidades do Brasil e do mundo.
A nova capela deu ar e vida à fé, e força à imaginação para que os
ventos soprassem na direção de um futuro promissor. As novas gerações
estão plenamente resguardadas, jamais terão um motivo qualquer para
perder de vista um fato importante ocorrido durante a regência do
Império Romano do Ocidente. Para ornamentar a grande realização, a
artista internacional Vila Nöel brindou com o seu trabalho dentro e fora
da capela: escultura “O Destino” na entrada e mais duas belas peças
que ornamentam a capela.
Deixei para o final a frase do título que é bíblica. Transportei-a para
o meu Dicionário de Leis Naturais, promovendo-a a lei intocável, porque
não se permite a um ser humano a transferência de funções aqui neste
ainda desconhecido mundo. Repetindo: a missão é individual,
personalizada, cada um carrega a sua cruz.
José Sana é jornalista e historiador
Texto publicado originalmente no site www.defatoonline.com.br
terça-feira, 26 de abril de 2016
Mais melhorias no Morro Redondo
Em preparação para a Festa de Santa Cruz que acontece no dia 1º de maio, estão sendo realizados pela comunidade de Ipoema através de voluntários da Associação Ipoema Ativa e de servidores municipais da Admininistração Distrital de Ipoema, vários trabalhos para bem receber os visitantes. A grama foi aparada, o Santuário Senhor do Bonfim está sendo pintado e também a Confraria Sabor e Arte. Visando mais conforto e higiene para os visitantes e comunidade os banheiros estão sendo azulejados e também a área de cozinha. A lateral esquerda da confraria será dotada de uma varanda, nela, funcionará barracas extras de apoio a Confraria, para venda de comidas e bebidas típicas durante a festa. O material da varanda está sendo doado por amigos do Morro Redondo e a mão-de-obra ficou a cargo da Prefeitura de Itabira.
PRECISAMOS DE SUA AJUDA
Você pode fazer parte desta história, contribua com qualquer valor para adquirirmos as madeiras, telhas, cerâmicas e materiais de pintura para estas obras de manutenção e revitalização do Morro Redondo. Mais informações no whatsapp ou fone (31) 98808-9294.
PRECISAMOS DE SUA AJUDA
Você pode fazer parte desta história, contribua com qualquer valor para adquirirmos as madeiras, telhas, cerâmicas e materiais de pintura para estas obras de manutenção e revitalização do Morro Redondo. Mais informações no whatsapp ou fone (31) 98808-9294.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Festa milenar, que rendeu o filme "Cruzes ao Vento", move a fé em Ipoema
Texto do jornalista José Sana publicado originalmente em http://www.defatoonline.com.br/colunas/jose-sana
Em uma data bem distante — diriam os evangelhos “naquele tempo” — a
futura Santa Helena, mãe de Constantino, pioneiro imperador católico de
Roma, promoveu a Primeira Festa de Santa Cruz para comemorar a
descoberta daquela que seria a verdadeira “Cruz de Cristo”. No início
do século 20, por volta de 1910, é celebrada, em Ipoema, distrito de
Itabira, Minas Gerais, Brasil, precisamente na localidade de Morro
Redondo, como em vários locais do mundo, uma entusiasta procissão que se
estende por 12 quilômetros, quase sempre morro acima e sob a terra não
tão batida.
A importância daquela caminhada pode ser vista hoje no filme “Cruzes ao
Vento”, produção de Afra Sana (será a verdadeira Santa Helena?) minha
prima cineasta, em parceria com o produtor Laudimir Vieira (por enquanto
não imperador romano) que está prestes a ser lançado (o filme e não o
imperador), com o apoio da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade
(Lei Drummond) e a efetiva participação da Transportes Cisne Ltda.,
empresa itabirana há 45 anos, e uma dedicação ímpar de duas figuras
dominadas por total amor à causa: o gerente-geral Albino Pinheiro e a
secretária Eliana Moreira. Frise-se também a notória importância de
Juliana Carolina Alves Dias, então presidente do Conselho Itabirano de
Cultura.
Meu nome aparece como diretor-executivo, mesmo sendo eu simplesmente
pregador de ferradura em burros na Feira Livre de Capelinha, que fui
obrigado a aceitar a imposição porque apenas me entusiasmei com a
história e a sua importância. Participei não apenas do filme, mas também
de alguns passos da iniciativa de Roneijober Andrade de conquistar a
confiança e o entusiasmo da escultora internacional Vilma Nöel, que
construiu com muito amor, além da escultura “Anjo do Destino”, duas
belas peças que ornamentam a capela — essa uma reconstituição inédita —
do Divino Espírito Santo e do verdadeiro dono do espaço, o Senhor do
Bonfim. Nesta altura, pode-se transferir para Roneijober o título de
Imperador Romano dos dias atuais, no lugar de Constantino.
Segundo a história, Santa Helena, ajudada pelo filho Constantino e pelo
bispo São Macário, de Jerusalém, visitou a Terra Santa, e lá foi
iniciada uma série de escavações na busca da cruz até descobrirem o
“Santo Sepulcro”, anteriormente coberto de entulho pelo romanos. A data
de 3 de maio de 326 d.C. ficou como marco da descoberta proposta. Só que
encontraram três cruzes, além de cravos, e havia a necessidade de se
descobrir qual teria sido a de Cristo porque havia com Jesus Cristo os
dois ladrões. Nessa perplexidade, ocorreu uma solução ao Bispo Macário:
mandou tocar uma delas numa mulher muito doente, certo de que a
Providência se manifestaria para revelar qual a verdadeira Santa Cruz.
Ao contato com a primeira e a segunda, nada ocorreu. Quando, porém, lhe
foi tocada a terceira, a mulher imediatamente recobrou por completo a
saúde. Não havia mais dúvida de aquela teria sido a verdadeira cruz.
Como um novo marco do acontecimento, tinha sido promulgado pelo
Imperador Constantino o Édito de Milão, documento oficial que proibiu a
perseguição aos cristãos, mesmo sendo 13 anos antes.. E não é para menos
que a sabedoria do povo ipoemense, concentrada não só na sede do
distrito, mas também em Morro Redondo, onde foi erigida há cerca de um
centenário a Capela do Senhor do Bonfim, reconstruída recentemente sob a
supervisão um tanto quanto barroca de Roneijober Andrade. Do trabalho
de toda essa nova estruturação, para retornar os acontecimentos ao tempo
do Império Romano, participam da mobilização pró-Morro Redondo
habitantes das localidades próximas de Cutucum, Montes Claros,
Cachoeira das Pedras, Chapada Olaria, Mundo Vira, Botica, Laranjeiras,
Ipocarmo, Duas Pontes, Cachoeira Alta, Carioca, Boa Vista Mata Grande,
Bom Jardim,Conquista, Vargem dos Coutos, entre outros lugares. São esses
e outros mais os povos brasileiros, impoemenses que deram sequência a
uma festa importante, milenarmente tradicional.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Contamos com seu apoio
No dia 8 de julho, vence a último boleto de pagamento das estacas de eucalipto tratadas utilizadas no cercamento do cume do Morro Redondo. Com o lucro da Festa de Santa Cruz, além das doações de Rosane Palha e do casal Murilo Moreira e Maria Amália pagamos a segunda e terceira parcelas, cada uma no valor de R$860,00. Para quitar parte destes valores utilizamos também recursos adquiridos através da ação entre amigos que sorteará, em setembro, uma colcha artesanal, avaliada em R$500,00, doada pela Fazenda Serra Alta.
A colcha é produzida por mulheres e adolescentes da comunidade quilombola do Barro Preto (Santa Maria de Itabira) dentro do projeto Mãos e Mente, patrocinado pela Serra Alta e coordenado por Teresinha Bethônico. Além da colcha a ação entre amigos irá sortear entre os apoiadores quatro livros de fotografia: "Suor Sagrado - Retrato das ações de fé em prol da cultura do Morro Redondo, doados pelo autor, Roneijober Andrade.
Mais uma vez precisamos da ajuda dos amigos do Morro Redondo para pagar esta parcela de R$860,00 qualquer valor doado ou aquisição de números da ação entre amigos é bem-vindo. Esclarecemos que devido a mudança do projeto de cercamento, com o acréscimo da trilha para saída de emergência, iremos necessitar de adquirir mais estacas. O cercamento e a trilha de saída de emergência visam a segurança dos visitantes e atendem a sugestão do Corpo de Bombeiros.
A colcha é produzida por mulheres e adolescentes da comunidade quilombola do Barro Preto (Santa Maria de Itabira) dentro do projeto Mãos e Mente, patrocinado pela Serra Alta e coordenado por Teresinha Bethônico. Além da colcha a ação entre amigos irá sortear entre os apoiadores quatro livros de fotografia: "Suor Sagrado - Retrato das ações de fé em prol da cultura do Morro Redondo, doados pelo autor, Roneijober Andrade.
Mais uma vez precisamos da ajuda dos amigos do Morro Redondo para pagar esta parcela de R$860,00 qualquer valor doado ou aquisição de números da ação entre amigos é bem-vindo. Esclarecemos que devido a mudança do projeto de cercamento, com o acréscimo da trilha para saída de emergência, iremos necessitar de adquirir mais estacas. O cercamento e a trilha de saída de emergência visam a segurança dos visitantes e atendem a sugestão do Corpo de Bombeiros.
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