A maioria dos peregrinos quando vencem os pesados 13 kms de caminhada, de Ipoema ao Morro Redondo experimentam uma sensação de bem estar incrível. Os motivos podem ser variados: a fé, a superação, a energia boa e contagiante da maioria dos participantes, a beleza cênica deste mirante, a recepção da guarda de Marujos, a missa festiva. O certo é que a maioria dos participantes da Caminhada de Santa Cruz quer voltar. Por isso, a cada ano a Festa de Santa Cruz, realizada no primeiro final de semana de maio, no Morro Redondo, vem atraindo mais fiéis e se firmando entre as manifestações católica, importantes de Ipoema

Após a missa, alguns fiéis
se recorreram ao Wagner Brito para solicitar bênçãos, entre eles até uma garota
que levou até o padre uma pequena cruz decorada para ser abençoada. SegundoO
festeiro Luiz Carlos de Souza
O Grupo de Dança Circulares Viva Roda apresentou quatro
números: Walenki (melodia folclórica
russa), a ciranda Lição do Namoro (de Antônio da Nóbrega), Zemer Atik (dança de
casamento em Israel) e Luz (de Rubinho do Vale). As três últimas músicas foram
realizadas com a participação do público. Para deleite dos presentes a
Associação Cultural Perecolândia também marcou presença com a bela dança de São
Gonçalo.
Documentário e oficina de decoração de cruzes
Com objetivo de manter viva uma tradição, no sábado, a partir das 14 horas, foi realizada na rancharia do Museu do Tropeiro a oficina de decoração de cruzes e cajados, tendo como monitores Sônia Guimarães, Elane Moreira e Terezinha Linhares. À noite, na quadra poliesportiva, foi lançado o longa-metragem “Cruzes ao Vento”, da cineasta Afra Sana. A quantidade de público surpreendeu os organizadores, era esperada cerca de 100 pessoas para a mostra e compareceram mais de 200. O filme foi rodado com recursos da Lei Drummond tendo como proponente o historiador e jornalista, José Sana e o incentivador foi a Transportes Cisne.
O documentário que retrata um pouco da história da Festa de
Santa Cruz foi ovacionado pelo público que custou a parar de bater palmas e
grita ao término da exibição. Algumas pessoas foram cumprimentar a cineasta,
Afra Sana com lágrimas nos olhos. Ela por sua vez também se emocionou com
tantas manifestações de carinho.
(Texto publicado originalmente na coluna Expressão, do Diário de Itabira de 15-5-2016)
(Texto publicado originalmente na coluna Expressão, do Diário de Itabira de 15-5-2016)
Nenhum comentário:
Postar um comentário