CULTURA
Festa de Santa Cruz reúne centenas de fiéis peregrinos em Ipoema
02/05/2015 19h46
DEFATO
Centenas de fiéis lotaram o topo do Morro Redondo, em Ipoema
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A centenária Festa de Santa Cruz, realizada todos os anos no mês de maio, em Ipoema, reuniu centenas de féis e turistas neste sábado 2, no alto do Morro Redondo. Caminhantes de Itabira, Belo Horizonte, São Paulo e outras cidades brasileiras levantaram cedo e se concentraram em frente à igreja de Ipoema.
De lá eles partiram em uma caminhada de mais de 3 horas e meia. Foram 13 quilômetros de muitas subidas e descidas – principalmente subidas – até o topo do Morro Redondo. A maioria foi a pé, mas houve também quem preferiu completar o percurso de bicicleta, a cavalo ou de carro. O prefeito Damon Lázaro de Sena, o vice Reginaldo Calixto, secretários municipais e outras autoridades participaram da festa.
Roneijober Andrade, festeiro durante os últimos sete anos, afirma que o evento representa muito para a tradição de Ipoema. “A história religiosa do Morro Redondo começou há mais de 100 anos, quando foi erguido aqui um cruzeiro e os fiéis começaram a rezar no dia de Santa Cruz, dia 3 de maio. De lá pra cá, todo ano eles vinham rezar das 3h às 6h, ajoelhados ao pé da cruz. Com o passar do tempo, isso foi se perdendo. Então há seis anos a gente resgatou a caminhada e, há cinco, criamos os cruzeiros na beirada da estrada. Cada um tem seu padrinho”, afirma.
Luiz Carlos de Souza, administrador de Ipoema, é o festeiro deste ano. Segundo ele, a quantidade de pessoas que participa da festa aumentou muito em relação a 2014. Ele conta ainda que todo o trabalho é feito em parceria. “A Prefeitura, parceira do evento, fez a limpeza, o cercamento, um acesso para deficientes e pessoas idosas, e a manutenção na igreja. E na sexta, a comunidade começou a enfeitar as cruzes. É um trabalho bem longo, mas o pessoal abraça junto”, comenta.
Reginaldo Calixto, vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo, afirmou que Itabira e seus distritos têm muito potencial turístico a ser explorado. “O turismo, para que ele se desenvolva, precisa ter um esforço do poder público – e isso está acontecendo, com muitas obras de conservação das estradas, sinalização, convênios com a Acita e CDL para capacitar e treinar os empresários. Mas o principal realizador dessa indústria é o investidor. O turista quer, além de acesso às belezas naturais, uma boa refeição, ele quer dormir bem. É uma junção entre o poder público e a iniciativa privada”, disse o secretário e vice-prefeito.
Além da caminhada, a festa contou também com apresentação dos alunos de violino e violoncelo da Escola Livre de Música, missa celebrada pelo padre Wagner Brito, apresentação da Guarda de Marujos Nossa Senhora do Rosário (Itabira) e do Grupo de Batuque da Comunidade Quilombola do Barro Preto (Santa Maria de Itabira).
De lá eles partiram em uma caminhada de mais de 3 horas e meia. Foram 13 quilômetros de muitas subidas e descidas – principalmente subidas – até o topo do Morro Redondo. A maioria foi a pé, mas houve também quem preferiu completar o percurso de bicicleta, a cavalo ou de carro. O prefeito Damon Lázaro de Sena, o vice Reginaldo Calixto, secretários municipais e outras autoridades participaram da festa.
Roneijober Andrade, festeiro durante os últimos sete anos, afirma que o evento representa muito para a tradição de Ipoema. “A história religiosa do Morro Redondo começou há mais de 100 anos, quando foi erguido aqui um cruzeiro e os fiéis começaram a rezar no dia de Santa Cruz, dia 3 de maio. De lá pra cá, todo ano eles vinham rezar das 3h às 6h, ajoelhados ao pé da cruz. Com o passar do tempo, isso foi se perdendo. Então há seis anos a gente resgatou a caminhada e, há cinco, criamos os cruzeiros na beirada da estrada. Cada um tem seu padrinho”, afirma.
Luiz Carlos de Souza, administrador de Ipoema, é o festeiro deste ano. Segundo ele, a quantidade de pessoas que participa da festa aumentou muito em relação a 2014. Ele conta ainda que todo o trabalho é feito em parceria. “A Prefeitura, parceira do evento, fez a limpeza, o cercamento, um acesso para deficientes e pessoas idosas, e a manutenção na igreja. E na sexta, a comunidade começou a enfeitar as cruzes. É um trabalho bem longo, mas o pessoal abraça junto”, comenta.
Reginaldo Calixto, vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo, afirmou que Itabira e seus distritos têm muito potencial turístico a ser explorado. “O turismo, para que ele se desenvolva, precisa ter um esforço do poder público – e isso está acontecendo, com muitas obras de conservação das estradas, sinalização, convênios com a Acita e CDL para capacitar e treinar os empresários. Mas o principal realizador dessa indústria é o investidor. O turista quer, além de acesso às belezas naturais, uma boa refeição, ele quer dormir bem. É uma junção entre o poder público e a iniciativa privada”, disse o secretário e vice-prefeito.
Além da caminhada, a festa contou também com apresentação dos alunos de violino e violoncelo da Escola Livre de Música, missa celebrada pelo padre Wagner Brito, apresentação da Guarda de Marujos Nossa Senhora do Rosário (Itabira) e do Grupo de Batuque da Comunidade Quilombola do Barro Preto (Santa Maria de Itabira).
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