sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Músicas do Espinhaço encanta no Morro Redondo

Há certas coisas na vida que não tem preço, sinto até um privilégiado por poder vivenciá-las, como foi assistir a um show do Músicas do Espinhaço, no alto do Morro Redondo tendo a beleza de nossas serras como cenário. O grupo comandado por Bernardo Puhler nos brindou com este espetáculo na tarde de 24 de setembro, entre o público algumas pessoas muito especiais como Letícia, Sônia Guimarães, Fernando Jannotti/Virgínia, Aguilay, Sil/Dany, Geraldo Lilino, todos grandes colaboradores do projeto Abrace o Morro Redondo.
As canções da banda são um tributo a natureza e a nossa cordilheira, o repertório priorizou as composições do CD que acabara de sair do forno: "Jardim do Mundo". Neste terceiro trabalho tem até música para criança, mas, que todos os adultos adoram: "Perereca de Pijama", que fala dos bichos da cordilheira do Espinhaço. Também há uma em homenagem ao palco deste show: "Morro Redondo" e uma bela composição para o povoado vizinho pertencente a Itambé do Mato Dentro: "De repente Cabeça de Boi". As músicas podem ser baixadas na internet gratuitamente no site da banda: www.musicasdoespinhaco.com.br.
Para mim o momento mais emocionante do show foi o bis, quando o Músicas do Espinhaço repetiu a canção "Morro Redondo" e Bernardo pediu a todos que dessem o abraço simbólico a este atrativo natural e cultural de Ipoema. Confesso que tinha o enorme desejo de ter feito isso na festa de inauguração do Santuário e do monumento "O Destino", realizada em outubro do ano passado.
No Músicas do Espinhaço o Bernardo é responsável pela voz, violão, piano e flauta transversal; o Eloy D´Paula manda ver no contrabaixo acústico e no elétrico; o Gustavo Campos tira mil sons da percussão; o Matheus Félix tira a sinfonia do violino e do bandolim e o Rafael Furst pula da bateria para o violoncelo e o violão. O show no Morro Redondo contou com a participação especial de outro fera, o percussionista Mateus Bahiense.

3 comentários:

  1. Ótimo saber que a cultura ainda vive em Itabira, melhor ainda acoplada com a nossa riqueza natural, (que não é pouco). Somos privilegiados de viver nessa terrinha. Como queria ter participado, mas não foi possível. Pude sentir boas energias com esse texto e estas fotos. Realmente tem coisas na vida que não tem preço!
    Maria Elisa

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